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Setor imobiliário sofrerá pressão pelo menos até 2017, diz Moody's

Receitas das construtoras deverão recuar 10% em 2016, prevê agência.
Agência estima que queda dos preços em 2015 foi entre 10% e 20%.

Do G1, em São Paulo
 
Descrição: Oferta de imóveis residenciais para alugar dispara em Curitiba (Foto: RPC/Reprodução)
Oferta de imóveis residenciais para alugar dispara em Curitiba (Foto: RPC/Reprodução)
A recuperação do setor imobiliário não deve acontecer antes de meados de 2017, segundo relatório da agência de classificação Moody's divulgado nesta terça-feira (16/02/16). A falta de liquidez (dificuldade em vender) será a grande preocupação para o setor.
As receitas das construtoras deverão recuar 10% em 2016, em comparação com o ano anterior, e as margens brutas permanecerão estáveis, de acordo com o relatório “Homebuilding – Brazil; Economic Downturn Will Delay Industry Recovery Until at Least Mid-2017.”
"O setor imobiliário brasileiro tem registrado uma desaceleração cíclica desde 2012, após um período de rápido crescimento. No passado, a oferta de residências alcançou a eventualmente a demanda, mas neste ciclo de deterioração corrente da atividade industrial, bem como de incertezas políticas, aumentaram a tensão do mercado", diz agência.

Segundo a Moody's, os preços dos imóveis recuaram mais no ano passado do que os quase 9% em termos reais em 20 cidades brasileiras medidos pelo FipeZap. O preço médio de oferta caiu quase 9% em termos reais em 20 cidades no Brasil em 2015. A Moody’s prevê que a queda atual dos preços seja ainda maior, de 15% a 20%, porque os preços anunciados não refletem os preços dos negócios fechados.

“Essas quedas de preços devem-se sobretudo a uma forte contração da confiança do consumidor, que se baseia em incertezas econômicas no Brasil, incluindo o emprego deficiente e taxas de inflação elevadas", disse Cristiane Spercel, vice-presidente e analista sênior da Moody’s.
Falta de liquidez
De acordo com o relatório, a liquidez é a preocupação mais grave atualmente para as construtoras no Brasil, à medida que as companhias tentam ajustar seus custos enquanto preservam suas receitas e lucros.
"Apesar de algumas construtoras já terem ajustado suas estratégias comerciais, o enfraquecimento prolongado da indústria poderia levar a mudanças nas estruturas de liquidez e capital das companhias. Isso por sua vez poderia elevar as perdas para os atuais credores do setor com e sem garantia", diz a agência.

A Cyrela tem o melhor perfil de liquidez entre as construtoras residenciais brasileiras com rating pela Moody's, com quase o dobro de caixa disponível como dívida de curto prazo. Reestruturações e renegociações de dívidas por devedores em dificuldades financeiras se tornarão mais frequentes em 2016, seguindo movimentos similares da PDG Realty  e da Viver em 2015.

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Dr. Renato Ferraz Moreira Nunes
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